28.10.11

A hora do Espanto - Crítica 

Bom, se eu vejo vampiro queimando no sol, morrendo com estacas no peito, não aparecendo em reflexos de espelhos, se fudendo com cruzes e água benta, posso até dizer que gostei desse remake. Alias, o remake não é superior ao original, que fez sucesso nos anos 80, mas é legal. A Hora do Espanto apresentou uma modificação enorme dos filmes de vampiros que ultimamente estava sendo mostrado (por exemplo Crepusculo, aff). Para quem ja viu "Garotos Perdidos", também dos anos 80 (e teve suas continuações a pouco tempo), pode enxergar um pouco desse clássico e somado ao recente "Paranoia" (com Shia Lebouf), do meu ponto de vista, A Hora do Espanto é praticamente a mistura dos dois filmes, porém um pouquinho piorado.
O elenco se esforça, mas não trazem grandes resultados. O que melhor convence é Colin Farrell, se encaoixou muito bem como um vampiro sexy, Jerry. Outro ator foi até bem, e vem sendo bastante requisitado é o Anton Yelchin, protagoniza Charley Brewster, até chatinho as vezes. Já o Christopher Mintz-Plasse (o eterno McLovin de Superbad) que poderia ser muuuuito mais aproveitado, chama-se Ed, é o amigo best de Charley e que fica constatemente tentando alerta-lo sobre os desaparecimentos suspeitos que têm ocorrido na pequenópolis (tirei essa expressão de smallville dublado do sbt, #eca) em que vivem. Das mulheres da trama, tirando as figurantes que morrem ou viram vampiras, temos a Toni Collette (indicada ao Oscar em "O Sexto sentido" 1999), no papel da mãe de Charley, que vai bem e a Imogen Poots, é a Amy, a
linda e bela namorada de Charley. Completando o elenco, temos o David Tennant (Doctor Who), como Peter Vincent, ele é metido a caçador de vampiros que tem um show televisivo de mágica em Las Vegas, meio charlatão e sem dúvida, é o mais cômico do filme.
Na produção, o uso de efeitos especiais estão ótimos, principalmente nas cenas de sangue e quando as cinzas dos vampiros mortos aparecem (não vi o filme em 3D, e falam que é péssimo), tem uma boa ação, bom ritmo de cenas de ação, vampiros como criaturas macabras que explodem na luz do sol. No geral, até que da pra se divertir com esse horror-comédia.

Nota: 7/10

Direção: Craig Gillespie
Roteiro: Marti Noxon, Tom Holland
Elenco: Anton Yelchin, Colin Farrell, Christopher Mintz-Plasse, Toni Collette, David Tennant e Imogen Poots.

24.10.11

Contra o Tempo - Crítica

Bom, para quem gosta de filme viajado, meio emaconhado, com direito a mundos paralelos, atividades cerebrais (estilo um Matrixezinho), pode ser que você se surpreenda com o filme "Contra o Tempo". O filme do diretor inglês Duncan Jones (Lunar), que também é filho do rockstar David Bowie.
Bom, o filme é um sci-fi, podemos ver que o personagem principal não viaja no tempo, mas encontra-se numa realidade paralela, onde o faz desafiar as leis da natureza e da lógica. Tudo vai ficando bem claro no enredo. As cenas de ação estão muito boas, que ao meu ver, é o que mais importa neste tipo de produção. Os efeitos especiais é que poderiam ser melhores, especialmente nas cenas de explosão, não chega a ser um ponto negativo no longa, que é agradavél. No elenco temos milhares de figurantes e poucos atores de expressão, mas faz parte do roteiro e só assistindo para entender. Dos atores em destaque, temos a Vera Farmiga (de Amor Sem Escalas), que faz uma militar dividida entre a lealdade ao exército e o sentimento de pena que adquiriu pelo capitão Colter, o Dr. Rutledge, Jeffrey Wright (Cadillac Records e 007 - Quantum of Solace) e a Michelle Monaghan (Missão: Impossível III) com seu belo rostinho de boneca, mostrando boa química com o próprio Gyllenhaal. (aquele que pega no meu... rsrsrs)
Na trama, temos o Jake Gyllenhaal (Amor & Outras Drogas, Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo, O Segredo de B. Mountain), que é o capitão Colter Stevens, que participa de uma missão para salvar milhares de pessoas de mais um ataque terrorista que está previsto. Ele precisa descobrir culpado de uma explosão em um trem e conta com apenas oito minutos, ocupando o corpo de outra pessoa, até ter sucesso. Para tanto, ele entra na experiência Código Fonte, na qual é possível que sua mente reviva os últimos oito minutos de vida de uma das vítimas do primeiro ataque terrorista, que deixou muitos mortos, em uma explosão de trem.
Para mim, o filme parecia ser somente sobre ataques terroristas, mas foi surpreendendo bastante no decorrer dos seus noventa e poucos minutos. Aos poucos Stevens foi coletando informações (no melhor estilo Bill Murray, em "O Feitiço do tempo" 1993 - Recomendo esse filme, é muito bom, um clássico) e rola bastante aquela coisa de "teorias sobre mundos paralelos" (tem que fumar muita maconha pra pensar nisso), surgindo também uma pequena pitada de romance com o próprio Stevens e a bela Christina, pitada de romance que não é levada a sério e que poderia ser mais explorada.

Nota: 8,5/10

Direção: Duncan Jones
Roteiro: Ben Ripley
Elenco: Jake Gyllenhaal, Michelle Monaghan, Vera Farmiga, Jeffrey Wright, Russell Peters

23.10.11



"Atividade Paranormal 3" tem a maior bilheteria de estreia da história do cinema de horror



Segundo o site especializado em cinema, Deadline, o filme "Atividade Paranormal 3", bateu recorde de bilheteria de horror nesse final de semana.

O terceiro filme da franquia "Atividade Paranormal", que estreou na última sexta-feira nos Estados Unidos, fechou o domingo com a maior bilheteria de estreia da história do cinema de horror, com US$ 54 milhões.
Na última sexta-feira, o filme já havia arrecadado US$ 26 milhões, a maior bilheteria de estreia desde o último "Harry Potter". O valor estimado para a bilheteria do fim de semana do filme havia sido US$ 50 milhões. (Confira o trailer abaixo)


19.10.11

Último Filme de River Phoenix será lançado após 18 anos

“Dark Blood”, o filme que River Phoenix estava gravando quando morreu por insuficiência cardíaca induzida por drogas, será lançado em 2012 pelo diretor holandês George Sluizer. A informação é do Hollywood Reporter.

Em “Dark Blood”, River interpreta a vida de um eremita no deserto em um local de testes nucleares enquanto aguarda o fim do mundo. Quando  um casal de Hollywood (interpretados por Judy Davis e Jonathan Price) chega procurando um abrigo e ele então começa um conturbado relacionamento com a mulher.

Antes de sua morte, River Phoenix era um dos jovens atores com carreira mais promissora, com papeis principais e coadjuvantes em filmes aclamados como “Conta Comigo”, “A Costa do Mosquito”, “Garotos de programa” e “Quebra de sigilo”. Seu papel em “O peso de um passado” lhe rendeu uma indicação ao Oscar e ao Globo de Ouro. Abaixo uma cena do filme:


Capitães da Areia - Trilha Sonora


O músico Carlinhos Brown fala sobre a trilha do filme inspirado na obra de Jorge Amado.
O longa é dirigido pela neta de Jorge Amado, Cecília Amado, que consegue ser fiel ao título literário e à linguagem cinematográfica (Em breve minha crítica).