7.10.11

Conan: O Bárbaro - Crítica
 
    O tão aguardado filme (pelo menos não para mim rsrs) Conan: O Bárbaro, até que tem um suspensezinho, não chega a ser um filme de terror como foi nos últimos filmes do diretor Marcus Nispel, o diretor dessa bagaça. Nispel dirigiu O "Massacre da Serra Elétrica" de 2003 (com boas cenas de terror) e o "Sexta-Feira 13" de 2009 (que para mim não foi tão ruim), barbarizou literalmente com o filme remake de 1982, estrelado por Arnold Schwarzenegger. O roteiro ficou com a dupla Thomas Dean Donnelly e Joshua Oppenheimer do tosco e recente "Dylan Dog". A história do guerreiro cimério não foi fiel à história original, o novo Conan segue uma linha reta de vingança (no melhor estilo Charles Bronson em Desejo de Matar, só que em vez do velho trêzoitão de Bronson, temos muitas espadadas e sangue na história.
   
Eu não gosto de soltar spoilers, mas a cena inicial eu tenho que contar. A porra do filme já começa na maior lapada, derramamento de sangue pra caralho e no meio da batalha, a mãe de Conan aparece lutando com homens e mulheres, mesmo grávida, acaba se ferindo. O pai (Ron Perlman que fez Hellboy, milhares e centenas de outros filmes. Perlman deve ser algum recordista ou deve ta devendo pra cacete, porque vá fazer tanto filme assim na puta que o pariu!) de Conan, ajuda no nascimento do filho, de maneira simples e delicada, enfiando sua espada suja e sebosa no estomago da esposa. Em menos de 1 minuto, nasce o baby, aparecendo como se tivesse vindo de uma cagada rápida - A cena muito tosca, eu tinha que contar kkkk - Em diante, a mãe do Conan acaba ficando morta no campo de batalha - Quem não foi embora depois dessa cena, com certeza deve ter visto o resto do filme kkkk - O escroto do diretor, o Nispel, fez questão de que a abertura do filme revelasse logo de cara que ia rolar muito sangue, e que as duas horas e poucas de muita ação e mentira teria pouco texto.
    No decorrer da trama, temos Conan adolescente, que vai crescendo e já começar a dar sinais de que iria um guerreiro habilidoso. Quando a aldeia é atacada por Khalar Zym (Stephen Lang, que fez Avatar, Os Homens que Encaravam Cabras e outros), em busca de um pedaço de uma poderosa máscara mágica, simplesmente temos o Conan como o único sobrevivente e seu pai morre. Em seguida, Conan jura encontrar e matar o homem responsável por isso. Com o passar dos anos, Conan
(Jason Momoa = Tosco) que vira um cara bombadão, depilado como uma garrafinha, pegando a mulherada, da início a jornada da vingança. O resto do filme é assim, só vingança o tempo todo, Conan parece mais um cão raivoso que fareja, fareja, come mulher, mata, se vinga, mata, come mulher, mete, se vinga, puro clichê. Resumindo, o roteiro é fraco, o visual e as referências até que ficaram um pouquinho interessante e mais nada. É o mal de Hollywood aparece mais uma vez, lançando um filme visualmente rico, carente de uma boa história. Só nos resta torcer para que, se investirem na franquia, coloquem bons profissionais na produção.

Obs: Não vi essa porra em 3D, pode ser que seja melhor!

Nota: 4/10

Direção: Marcus Nispel.
Roteiro: Thomas Dean Donnelly, Joshua Oppenheimer.
Elenco: Jason Momoa, Ron Perlman, Rose McGowan, Stephen Lang e Rachel Nichols.

2 comentários:

  1. Não tive coragem de assistir... Até comprei a entrada, mas com a "desculpa" de que era dublado pedi o dinheiro de volta e fui ver Apollo 18 (e dormi kkkkk).
    Não fui ver Conan por medo do filme ser ruim mesmo, não foi por respeito ao original ou aos quadrinhos (que li muitos por sinal).
    Ao que parece a única cena que vi foi a melhor do filme, a cena que ele mata os "índios" na floresta.
    Ouvi 2 ótimos podcasts sobre esse filme:
    http://matandorobosgigantes.com/podcasts/cinema/mrg-144-cinema-mas-que-barbaridade-conan/

    http://www.interney.net/blogs/melhoresdomundo/2011/09/23/podcast_mdm_139_conan_fogo_na_mistura/

    ResponderExcluir
  2. Massa, valeu pela dica dos podcasts, foi foda esse filme, trash d+!

    ResponderExcluir